M16A1 – Acessórios e versões

A gênese do lançador de granadas do M16

A necessidade do lançamento de granadas vem antes mesmo dos requisitos do programa SPIW, onde o fuzil deveria disparar granadas em conjunto com um fuzil. O XM16E1 e os primeiros AR-15 disparavam granadas da boca do cano com a granada M29 ENERGA. Porém o projétil era grande e pesado, embora fizesse bons resultados com o acerto. Não só isso, os americanos ainda usavam outro lançador de granadas, o M79. O problema é que um soldado ficava a cargo disso, significava um soldado a menos usando um fuzil. A doutrina americana da época determinava que seria mais útil que cada soldado disparasse a sua granada ou que se mantivesse o fuzil com algo acoplado ao fuzil.

Isso estava refletido no programa SPIW no requisito do fuzil disparar uma granada. Muitos acreditam que o M16 demorou em ter um lançador de granadas por incapacidade da Colt. A bem da verdade a história é outra. Não havia um lançador pronto porque não havia a necessidade urgente dele. O desenvolvimento do lançador de granadas estava focado no programa SPIW onde vários modelos surgiram. Na época, o XM16E1 estava cotado como um fuzil intermediário até a conclusão do programa SPIW. Nesse momento é demonstrado um modelo de lançador de granadas que seria acoplado ao fuzil. Era de um único disparo de 40 mm. Era simples e funcional, mas foi praticamente ignorado pela Colt, mas ele volta em seguida no novo modelo da Colt.

Proposta da Winchester para o programa SPIW. Note o lançador de granadas.

Para a Colt não houve a necessidade de se trabalhar em um lançador próprio para o XM16E1. Porém, com a adoção em massa desse fuzil e a necessidade do lançador, passaram a pesquisar qual modelo seria ideal. Aqui outro problema surge. Dinheiro. O programa do XM16E1 não contemplava no seu orçamento o desenvolvimento de lançadores, de tal ordem que não haveria como criar um do zero em tão pouco tempo. Para isso, decidiram adaptar algum modelo destinado ao programa SPIW.  Vários empresas apresentaram modelos de lançadores mas a AAI e a Colt foram as que mais se destacaram.

A Aircraft Armaments Inc. – AAI oferece um modelo simples. Adotava o sistema Disposable Barrel and Cartridge Area Target Ammunition – DBCATA.  Neste sistema, a base do lançador ficava acoplada ao fuzil, enquanto que a granada ficava numa espécie de cartucho. Esse cartucho era colocado no lançador, disparado e depois descartado. Assim o fuzil ficava mais leve sem a necessidade de um cano preso a todo o momento. O problema é que a munição não era a mesma do padrão M79, 40 x 46 mm.

DBCATA.

A Colt mostra o modelo CGL-4 que havia sido usado com o modelo da Springfield no programa SPIW. Era um sistema que se acoplava ao fuzil, mas necessitava de um guardamão especial em virtude do seu volume. O sistema era independente do fuzil para o disparo. Seu modelo usava a mesma munição do M79, o que agradou os militares, realizando um contrato de teste para 30 lançadores em 1965. O modelo logo em seguida passa a ser denominado XM148. Mais tarde se mostraria como um dos piores projetos da Colt.

Protótipo do XM148.

 

O errático XM148

De início os modelos de pré-série mostraram problemas de qualidade, quando o corpo do lançador simplesmente quebrava pela alta potência da deflagração da granada. O problema era a qualidade da liga de alumínio. A substituição por um corpo mais reforçado solucionou o problema, porém aumentava um pouco o peso e encarecia a produção. A força aérea faz um pedido de 7.000 e o exército 10.000 lançadores, esses nºs altos mostravam a necessidade e demanda pro esse tipo de lançador. Por precaução, o exército decide pegar um lote e fazer mais testes. Novamente, novos problemas surgem. De novo o lançador quebrava com facilidade e para piorar, a empresa que fornecia o alumínio para o cano teve de direcionar o alumínio para outro programa militar. Como se não bastasse, a mira não ficava alinhada e fixa.

XM148.

Esta foto curiosa mostra como era o teste na época. Quem em sua sã consciência dispararia dos seus próprios braços um lançador de granadas experimental a 50 cm da sua cabeça? Eles apoiavam o lançador em um pneu e por uma linha puxavam o gatilho.

Teste de disparo de um XM148.

Em agosto de 1966 os pedidos da força aérea e do exército são suspensos. As miras são corrigidas e a Colt libera o lançador. Havia uma limitação de não usar o lançador caso a temperatura fosse maior que 68º C já que a alta temperatura poderia entortar o tubo lançador e causar um acidente. Em dezembro são enviados 1.700 lançadores para o Vietnã, o total de lançadores produzidos foi de 27.000. As primeiras impressões foram boas, o lançador funcionava. Mas à medida que se usava o lançador, novos problemas apareciam.

O lançador era complicado de manusear. A trava de segurança era pequena, ficava ao lado esquerdo e se soltava facilmente. Depois de destravada, no lado direito, havia uma grande haste que deixava o gatilho na altura do guardamato. O soldado tinha que virar essa haste e então puxar o gatilho. Isso era uma vantagem pois o soldado não precisava usar a mão esquerda para disparar ou tirar a mão direita da empunhadura, bastava tirar o dedo do guardamato e puxar o gatilho do lado.

Para colocar o cartucho, tinha que ter muita força para fechar o tubo do lançador onde armava o percutor. E para piorar, para limpar a desmontagem era muito complicada, onde algumas partes se perdiam facilmente. O alcance efetivo da granada era de 50 metros embora a mira tivesse graduação para até 400 metros.

XM148 acoplado a um XM16E1.

Um erro percebido foi a trava de segurança. Ela ficava exposta na parte de trás do fuzil. Isso era um problema sério, pois uma pancada nela e a granada era disparada involuntariamente. Os SEALs fizeram uso desse erro. Com a mão esquerda apoiando o fuzil e a mão direita na empunhadura, deixava mais prático para o disparo, pois o soldado armava, mas não puxava a haste do gatilho. Em caso de necessidade, sem tirar a mão esquerda, ele acionava a trava de trás do lançador para disparar a granada.

Não tardou para novos problemas aparecem em virtude do uso em combate. A mira tinha erros de graduação nos ângulos de elevação. Isso fazia com que a granada perdesse totalmente sua precisão. Em maio de 1967 ficou decidido que o XM148 não poderia ser mais usado no Vietnã. Decidem pela substituição do XM148 pelo M79 e que um novo lançador de granadas acoplável fosse desenvolvido.

Em setembro de 1967 é criado o programa Grenade Launcher Attachment Development – GLAD. O sistema tinha como requisito único o lançador de granadas ser acoplado ao fuzil. Junto com a AAI, apresentam-se A Philco-Ford e a Aero Jet General.

A Philco-Ford oferece um modelo de lançador baseado em ação por pivô. O soldado tinha que virar o tubo lançador para o lado esquerdo e colocar a granada. Esse sistema era muito mais frágil justamente por causa do movimento do pivô. Porém, era mais prático e rápido trocar a granada.

Modelo proposto pela Philco-Ford.

Aqui a AAI tira toda a sua experiência anterior para oferecer um lançador mais confiável e simples. O modelo de repetição. Um tubo é acionado para frente, coloca-se a granada, aciona o tubo para trás e ele está pronto para disparar. Era mais resistente que o modelo de pivô. A mira era feita com um adaptador preso na alça de transporte do M16, sem ter o risco de quebras ou desvios.

Protótipo do lançador de granadas da AAI.

A Colt tenta entrar na concorrência, mas de cara é descartada. Ela tenta usar o CGL-5, que nada mais era que um XM148 com empunhadura vertical maior. Pelo fracasso completo do XM148, a Colt sequer foi convidada a participar dos testes.

Desenho da patente do CGL-5.

M203

Os testes começam em maio de 1968 e era claro e notório que o modelo da AAI era o melhor. Era simples, fácil, robusto e barato de produzir. Os outros modelos eram caros, pesados e complexos. Já em agosto ele é selecionado como vencedor, onde recebe a designação de XM203. Como começo de 1969, recebe o nome oficial de M203. Ao todo, foram feitos mais de 250.000 M203 até os dias de hoje.

M203 acoplado a um XM16E1.

No começo, como reparado no XM148, os soldados estavam receosos com o M203. O lançador era funcional e prático, mas tinha o problema da munição. O soldado levava a munição do fuzil e a munição do lançador. Isso significava menos munição de granada se comparado com o soldado que levava o M79, que levava mais munição (já que não levava munição de fuzil). Com o tempo de uso ficou claro a praticidade do M203. A título de comparação, o XM148 tinha um alcance efetivo de 35-50 metros enquanto que o M203 o alcance efetivo subia para 150 metros.

M203 acoplado a um M16A1.

Isso se dá por causa da mira que é mais regulada e precisa. Porém esse alcance máximo eficaz só era conseguido quando o soldado treinava constantemente com o lançador. Leva-se tempo para pegar a prática ao analisar o ângulo da mira com a distância do alvo. Geralmente os recrutas não tinham disparos suficientes para isso. A experiência só viria em combate depois. Existe a necessidade de um guardamão especial. Não somente para acoplar o lançador ao fuzil. Como o cano gera calor, esse calor fica acumulado no quardamão, o que é normal. Porém, isso pode ser um problema pois esse calor pode ser passado para o lançador, o que poria a granada em risco. Para isso existe a necessidade de resfriar ao máximo o cano e é por isso que o guardamão tem essa série de janelas de ventilação.

 

O foguete RAW

Este é sem dúvida um dos foguetes mais curiosos e raros do mundo dos fuzis de assalto. O Rifleman’s Assault Weapon – RAW foi um foguete de alto poder destrutivo que foi adotado pela marinha americana em 1977 para equipar seus M16A1. O foguete tem forma parecida com uma bola de boliche porque foi feito pela Brunswick que faz… Bolas de boliche! Embora de seara completamente diferente, foi um belo foguete. Um sistema adaptador era acoplado no fuzil no plug da baioneta. No adaptador colocava-se esse foguete em forma de bola. O lançamento se dava por um cartucho normal de 5,56 x 45 mm, sem a necessidade de cartucho especial ou trancamento de gás. Após o disparo do fuzil, os gases do disparo acionam o motor de ignição. A queima dos gases do foguete é canalizada para duas saídas na lateral do foguete. Isso o faz rotacionar e manter uma trajetória reta, ao mesmo tempo em que evita que os gases queimem o soldado. Após a queima, a esfera mantém sua trajetória livre.

Foguete RAW acoplado a um M16.

O foguete tinha um alcance máximo de 300 metros. Era considerado apto para combates urbanos, pois o projétil tinha explosivo de alto impacto carregado com projéteis de tungstênio. Os projéteis podiam atravessar paredes de concreto ou usando o HE podiam até fazer buracos nessas paredes. Também podia ser usado contra veículos leves com sucesso. Foi retirado de serviço nos anos 90.

 

Miras telescópicas e noturnas

A guerra do Vietnã criou outra necessidade. Miras telescópicas. Em que pese o trabalho de fuzis de precisão de ferrolho manual ou semiautomáticos, a praticidade do M16 fez despertar nos soldados a necessidade de uma mira telescópica. Em 1967 chegam as primeiras miras destinadas aos M16. Trava-se da mira Colt Realist telescope de 4x. Era pequena e fácil de acoplar ao fuzil. Isso deu uma grande precisão para a tropa sem a necessidade de maior tempo de treinamento.

XM177E1 com a mira Colt Realist.

Porém essa mira tinha problemas. A começar pela pouco alcance de no máximo 300 metros. Em mata densa não fazia diferença, mas em combates de maior campo de visão a mira não dava conta. Outro problema era a umidade que se formava nas lentes já que um líquido era condensado no vidro, o que atrapalhava não só a mira como a precisão de retículo. E para piorar, os soldados não gostaram nem um pouco da posição invertida do retículo, eles achavam mais difícil de fazer a mira com aquele retículo.

Não tardou para que outras miras fossem enviadas. A M84 de 2,2x foi enviada logo depois, mas usada em pouca quantidade. Algumas armas tinham a alça de transporte retirada para que a mira fosse acoplada. A M84 tinha o mesmo problema da mira anterior, havia grande retenção de umidade que prejudicava na precisão do disparo.

M16A1 com a mira M84.

Não tardou e uma nova mira foi enviada, a ART I de 3,9x. Essa mira permitia um alcance de até 850 metros. Depois do problema observado com a M84, a Colt criou um trilho especial para ser acoplado à caixa da culatra do M16A1. Mas na maioria das vezes essa mira usava um adaptador para a alça de transporte. Os soldados gostavam dessa mira. O treinamento dela era o mais fácil. Com 2 horas e 40 disparos, os soldados conseguiam acertar o alvo em 87% das vezes a 300 metros.

O M16A1 também fez o uso de miras noturnas. A 1ª geração do sistema Starlight foi usada na guerra do Vietnã. Foram usados os sistemas AN/PVS-1 e AN/PVS-2. Esses sistemas não usavam um emissor inflavermelho. Eles captavam a luz ambiente e amplificavam-na no visor da mira. A bateria varia mas dependendo do uso variava entre 20 e 30 horas. Qualquer problema na mira e não havia como repará-la. Em caso de alguma pane ou problema técnico, se tirava a mira e colocava uma nova.

O soldado acima usa uma mira PVS-1 enquanto que o de baixo usa a mira PVS-2.

Ela tinha um grande volume e somava quase 1 kg ao peso da arma. Para piorar, ela ficava fixada no lado esquerdo do fuzil por um grande adaptador. Isso era um problema porque fazia o peso pender para o lado esquerdo. Era extremamente incômodo manter posição de tiro por muito tempo. No final foi mais usado em ações especiais.

 

Colt Model 703 – O M16A1 por uso indireto dos gases

Essa versão é rara e esquecida, mas deveras interessante. Um M16A1 com ação indireta de gás por intermédio de um pistão. No modelo 703 há um pistão que é ligado ao transportador do ferrolho (mas não fixo). Os gases no êmbolo empurram esse pistão para trás, fazendo o ciclo que já conhecemos do M16. Havia dois pontos novos. Um bloqueador de gases na altura da massa de mira. Podia regular em duas posições e bloquear em uma posição. Além disso, havia a opção de burst de 3 disparos no seletor de tiro.

Colt 703. Note a maior altura da caixa da culatra.

A ausência da alça de transporte se dava por causa do mecanismo de pistão. Como ele era maior e necessitava de um êmbolo reto até o transportador do ferrolho, esse êmbolo tinha que ser colocado mais acima da linha do cano. Isso fez com que esse novo fuzil fosse redesenhado para que a parte de cima da caixa da culatra tivesse mais espaço para o novo transportador do ferrolho. Em outras palavras, a parte de cima ficava mais alta, inviabilizado a alça de transporte porque a alça de mira ficaria bem mais elevada. Além disso, a alavanca de manejo também teve que ser reposicionada em um ponto mais alto em virtude disso também.

Não existe uma razão comprovada para sua existência. Muitos pensam que foi uma versão para solucionar os problemas de ejeção das cápsulas que os soldados tinham no Vietnã. Isso ocorria por sujeira ocasionada pela qualidade do propelente usado que se acumulava na cabeça do ferrolho atrapalhando a ejeção. Até então ainda não se sabia disso e uma forma de evitar a sujeira dentro da caixa da culatra era usar o sistema indireto de gases. Outros afirmam que foi a tentativa da Colt de fazer o M16A2. Isso é errôneo porque as alterações que resultaram no M16A2 eram muito mais profundas e de requisitos diferentes. Outro ponto que gera confusão é o termo 703. O M16A2 foi ofertado como modelo 703, mas não tem nenhuma relação com esse modelo experimental da Colt.

Colt 703.

 

Calibre: 5,56 x 45 mm
Comprimento total: 980 mm
Comprimento do cano: 508mm
Peso: 3,2 kg
Cadência de disparo: 800 dpm
Carregador: 30 cartuchos

 

T65 Taiwanês

Taiwan sempre dependeu do material americano para sua sobrevivência e nada mais natural que comprasse material dos EUA caso o fuzil fosse em 5,56 x 45 mm. Porém não foi uma compra direta ou licença de produção. Taiwan já havia comprado antes a licença e maquinário para a produção do M14 e faria o mesmo com o M16A1. Porém, fizeram alterações parecidas com o Colt 703. Usaram um pistão no êmbolo dos gases, usando o sistema de pistão de curso curto. Eles tinham receio que o uso direto dos gases causasse problemas no interior do fuzil, como havia ocorrido no Vietnã. Na época não sabiam que o problema das panes era a qualidade do propelente e não do fuzil em si.

Fuzil Taiwanês T65.

 

Assim como no 703, esse fuzil também tinha fechamento de gases na altura da massa da mira. Como no 703, a parte de cima da caixa da culatra era mais alta, no começo esse fuzil era feito em material estampado mas depois passou a ser usinado com ligas de alumínio. Ao que consta, essa versão teve muitos problemas técnicos e poucos foram produzidos. Entretanto Taiwan conseguiu vender para alguns países, onde o Panamá e Paraguai compraram esse fuzil. Esse fuzil serviu depois para outros modelos taiwaneses.

 

Calibre: 5,56 x 45 mm
Comprimento total: 990 mm
Comprimento do cano: 508mm
Peso: 3,3 kg
Cadência de disparo: 750 dpm
Carregador: 30 cartuchos

 

M231

Nos anos 70 surge a necessidade de uma carabina que fosse acoplada ao interior de um veículo militar. Essa arma deveria dar proteção à tripulação desses veículos. Para tanto, a Colt usou como base o M16A1 onde fizeram uma versão dedicada para isso. O cano era mais pesado com 279 mm de comprimento. A carabina operava somente no sistema automático e com o ferrolho aberto. Entretanto, pela alta cadência de disparo (1.100-1.200) decidiram usar um cano mais comprido de 396 mm.

A ideia não era somente dotar o veículo com uma carabina orgânica. Em caso de emergência, o tripulante poderia usar a carabina fora do veículo. Desta forma surgiu a opção de uma coronha retrátil de duas hastes, como a submetralhadora M3. Essa versão final foi desenvolvida para o veículo M2 Bradley, onde a Colt faz um contrato de 27.000 carabinas M231 em 1979.

 

 

M231.

Essa versão inicial, além da coronha retrátil, ainda tinha uma massa de mira que se dobrava para cima. Não era o ideal, mas dava as condições mínimas para que a carabina fosse usada fora do veículo em situações de emergência. Mais tarde, a carabina M231 foi retrofitada e foi tirada a coronha rebatível e a massa de mira flexível. Desta maneira, a carabina era usada somente acoplada ao veículo, sendo que seria inviável o seu uso em emergência pela impossibilidade de usar a coronha e mira.

Mas fica a pergunta. Como o tripulante fazia a mira sendo que, de dentro do veículo, a mira ficava bloqueada pela porta, tendo o tripulante somente uma pequena janela de visão? A munição usada era a M196 com projétil traçante. Este tipo de projétil tem composição pirotécnica, podendo ser magnésio ou fósforo. Depois de deflagrado, o projétil fica incandescente, como se fosse um ponto luminoso. Assim, o tripulante fazia a mira observando onde os projéteis “luminosos” estavam acertando.

M231.

 

Curiosidade

A AAI Corp. era uma empresa pequena de pesquisa e desenvolvimento que desenvolveu um eficaz produto, o M203. Pelo seu tamanho, eles não tinham o maquinário e o fundo necessário para a produção em massa. Desta forma, a Colt compra os direitos de produção do M203. Acontecera o mesmo com AR-15 quando a Colt comprou da ArmaLite os direitos do AR-15.